CURTA CIRCUITO 2020  Caderno de Críticas PDF Para Leitura Online.pdf

Com o tema Fé, Magia e Mistério no Cinema Brasileiro nos refizemos com uma programação linda e corajosa. Nossa intenção foi escolher sete (pois sete é um número cabalístico) filmes que ilustrem o rico diálogo que estabelecemos, desde sempre, com o inexplicável e o sobrenatural. Nossos filmes estarão disponíveis de 10 a 16 de outubro, cada um deles durante 24h pela plataforma de streaming da Looke em parceria com o Fórum dos Festivais

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Desde o início da década de 1980, Marilena Chauí já discorria: a sociedade brasileira é autoritária e violenta. “Não se trata, porém, de considerar os brasileiros como individualmente violentos. Trata-se de esclarecer as estruturas históricas que produzem uma vida social em que o espaço público e republicano é mingua- do, transferindo-se ao Estado o papel de sujeito da cidadania e reproduzindo-se, no cotidiano, relações de poder.”

O autoritarismo e a violência serão escan- carados na tela do cinema na nossa 17a Edição.

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A mostra irá homenagear esse ano três importantes nomes do cinema brasileiro: Carlo Mossy, Alfredo Sternheim e Afrânio Vital (abordado neste caderno). Cada bimestre será dedicado a um cineasta, apresentando um recorte curatorial de suas obras, além de uma masterclass ao final do bimestre com eles. Para dar inicio ao ciclo temos a honra de trazer Carlo Mossy, cineasta, ator que realizou e protagonizou diversos filmes, muitos deles que ficaram no nosso imaginário fílmico e que agora estarão na tela do Curta Circuito.

Deixem a caretice em casa, tragam todo seu romantismo, aconcheguem-se em suas poltronas, que o Curta Circuito em 2017 tá gostoso demais!

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A mostra irá homenagear esse ano três importantes nomes do cinema brasileiro: Carlo Mossy, Alfredo Sternheim (abordado neste caderno) e Afrânio Vital. Cada bimestre será dedicado a um cineasta, apresentando um recorte curatorial de suas obras, além de uma masterclass ao final do bimestre com eles. Para dar inicio ao ciclo temos a honra de trazer Carlo Mossy, cineasta, ator que realizou e protagonizou diversos filmes, muitos deles que ficaram no nosso imaginário fílmico e que agora estarão na tela do Curta Circuito.

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A mostra irá homenagear esse ano três importantes nomes do cinema brasileiro: Carlo Mossy (abordado neste caderno), Alfredo Sternheim e Afrânio Vital. Cada bimestre será dedicado a um cineasta, apresentando um recorte curatorial de suas obras, além de uma masterclass ao final do bimestre com eles. Para dar inicio ao ciclo temos a honra de trazer Carlo Mossy, cineasta, ator que realizou e protagonizou diversos filmes, muitos deles que ficaram no nosso imaginário fílmico e que agora estarão na tela do Curta Circuito.

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Afetos — Figuras Populares no Cinema Brasileiro

Encerramos nosso último bimestre da temporada 2016 em grande estilo. Serão quatro obras que deixaram saudade. Filmes que tiveram um expressivo reconhecimento de público na época de seu lançamento e que agora retornam às telas. Três deles com realizadores inéditos no Curta Circuito: Amâncio Mazzaropi, Claudio Cunha e Sílvio de Abreu. O quarto, Pedro Carlos Rovai, volta novamente às nossas telas depois de uma exibição emocionante em 2014 do Amante Latino, sessão comentada pelo Sidney Magal.

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Na história da indústria cinematográfica, os gêneros se afirmavam também como segmento de mercado, uma garantia ao espectador de que o filme anunciado tinha um “tipo”, uma forma reconhecível. Contudo, no Brasil, “em se plantando, tudo dá”, mas, necessário esclarecer: nem sempre nasce do mesmo jeito. Se a antropofagia nos une, o cinema brasileiro não foge
à regra e deglute tudo que vem de fora, devolvendo, por vezes (em verdade, quando é bem-sucedido), um produto estranho, que longinquamente lembra a carne original mastigada. O cinema brasileiro é comumente tido como avesso ao cinema de gênero, ou melhor, vítima de um preconceito dentro de seu próprio país, quase constitui um gênero em si mesmo: filme nacional. Balela. A cinematografia brasileira, das mais ricas do ocidente, trabalha a autoria individual, mas também o gênero.

Em todos esses filmes uma certeza: do sangue americano, o cinema brasileiro fez tinta e carnaval.

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Afetos — Cinema E Teatro: O Olho e a Cena

Nesse primeiro bimestre de 2016 voltamos os olhos para alguns filmes brasileiros que estabeleceram pontos de conexão entre cinema e teatro. Artes da representação, ambas se fundamentam na junção expressiva do corpo, espaço, texto e som. No cinema tal reunião é pautada pelo princípio tecnológico da imagem em movimento reunidas, aos fragmentos, pela montagem. No teatro, a base é outra: tudo acontece sobre um espaço único, o palco. O cinema é o tempo, o teatro, o espaço, ambos são o corpo e a luz. Nos filmes apresentados, dentro da linguagem cinematográfica, algo de teatral assomou na cena.

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A programação apresenta filmes das décadas de 1970 e 1980. O olhar de cineastas sobre a cultura brasileira, seu cotidiano, a adolescência e a vida adulta, a realidade marginal, entre uma visão cinematográfica e aquela pretendida a se abrigar na tv. 

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A programação apresenta filmes das décadas de 1970 e 1980. O olhar de cineastas sobre a cultura brasileira, seu cotidiano, a adolescência e a vida adulta, a realidade marginal, entre uma visão cinematográfica e aquela pretendida a se abrigar na tv.

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A música é uma comunicação de massa, ou, evidentemente, tem esse potencial, bem como a própria arte audiovisual tem este poder, e as duas se autoalimentam. A música em si precisa de menos recursos “técnicos” e consegue abranger mais. Se
você assobiar, conseguirá se expressar e até identificar outros como você. Se fizer um batuque com qualquer objeto, também. Neste aspecto a música está “à frente” do cinema, pois com o próprio corpo uma pessoa pode se comunicar/interagir com outras. Se dançar, irá ampliar esta manifestação. Se algo acontecer que chame a atenção de seus ouvidos, o ser humano se dará conta da importância do som ou de sua ausência.

Pegue o ritmo, solte a voz e nos acompanhe!

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Dizem que somos gentis, “quixotescos”, afetuosos, vanguardistas, profissionais, engajados, apaixonados, criativos... Sim, tudo isso e muito mais. Nossa riqueza e diversidade são a do povo brasileiro, a partir de agora, de volta em cartaz.

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Ao Curta Circuito, o sabor da construção do lema de 2014, onde é preciso ver o que não foi visto, ver de novo o que já se viu.

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Estimulando a expressão artística em vários formatos e temas, com filmes a ser vistos com sua devida importância e da contribuição em nossa história como um todo, que ultrapassa a “linha divisória” de cinema de arte x popular, resgatamos a obra de Osíris Parcifal.

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Amamos o cinema nacional de qualquer duração, época ou estado de origem, mas sempre brasileiro.

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Como uma das novidades que o Curta Circuito traz em 2014, está uma nova vertente curatorial - a sessão Diálogos BR - que propõe o encontro de realizadores e suas obras, e de como cada olhar sobre nossa cultura interage diretamente, frente a frente, entre seus criadores e suas impressões. Assim nossas telas pontuam o Brasil; e que nossas memórias encham as bagagens do espírito, e nossos olhos reflitam o que por dentro nos impulsiona!

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É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que já se viu.

Tratar do '"ineditismo" que os filmes brasileiros de alguma forma têm, seja pela já conhecida falta de espaço no mercado comercial de exibição, seja pelo fato de, apesar da circulação em festivais e mostras, ou mesmo na internet, além dos filmes de acervo, ainda um número maior de pessoas não puderam de alguma forma ser espectadoras das obras nacionais.

O Curta Circuito é uma mostras audiovisuais mais antigas de Minas Gerais. Exibe exclusivamente obras feitas no Brasil, de qualquer ano, sempre com entrada franca, resgatando obras importantes da filmografia brasileira. Desde 2007 desenvolvemos sua linha editorial. 

Naraiana Peret, Anna Cunha, Gustavo Gontijo, Rafael Amato e Paulo Marcelo Oz